29 de novembro de 2012

Há bons livros publicados em Portugal no séc. XX; não são muitos mas ainda são alguns

 
Enquanto o alf prossegue a sisífica tarefa de mostrar às pessoas que há livros bons, livros maus, escritores que vale a pena ler, escritores que não vale a pena ler, escritores que não sabem ler e, até mesmo, escritores que não sabem escrever, eu cumpro o meu papel deixando aqui a sugestão de um grande livro agora reeditado.

26 comentários:

  1. mt obg
    vou sugerir (é à confiança) a aquisição para a biblioteca municipal
    para este ano não garanto nada (não sei como estamos de verbas...) mas para 2013, se necessário for, não os largo (smile)
    (não sou especialista versado na matéria da posta mas gostei bem de ler alguns - Nemésio, Jorge de Sena, Brandão, Mário (Silvia) de Carvalho :) etc. - alguns dos "nossos")

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    1. Eu também não sou especialista de coisa nenhuma.

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    2. hoje estive a ler por aqui e por ali na fnac sobre os dilectos do alf:)))
      só me faltou passar os olhos por um do Rodrigues dos Santos mas esperarei por amanhã quando estiver na fila de um pingo doce para dar uma olhada :))

      Do Saramago foi só após o terceiro livro que percebi que tinha algo :)))sinal que consegui começar e terminar (algo que no seu MCarvalho não consegui passar das primeiras páginas) :)))

      Gostei dos apontamentos ... o cerco de lisboa e o memorial do convento nem por isso

      Gostei a sério do ; ensaio sobre a cegueira ;a morte do ricardo reis; do envagelho...; a caverna ;
      O Saramago sendo uma pessoa aparentemente seca tinha uma ironia curiosa, ai like :)

      Como não consigo ler tudo :)e ainda só vou entre o sec.XVIII no sec. XIX :)))
      não sei se algum dia chegarei à Irene Lisboa :) e ao seu Raul Brandão :)

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  2. cardoso pires, saramago (gostei do ano da morte e do jangada), aquilino ribeiro, josé gomes ferreira...

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    1. Cardoso Pires sim: Alexandra Alpha é dos melhores livros dos últimos anos. O Saramago cansa-me; só gostei do Ricardo Reis. O Aquilino escreve bem, Andam Faunos Pelos Bosques é um grande livro. Nunca li José Gomes Ferreira.

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  3. Vou ler esse, mais dia menos dia. Li qualquer coisa que o Virgílio Ferreira andou pegado com esse. E como eu achei a Aparição absolutamente insuportável, tomei o partido do Almeida Faria, mesmo sem ter compreendido muito daquilo que pesquisei sobre a polémica. Como me pareceu sobre estilos e correntes literárias, e como o maior defeito da Aparição é ser essencialmente um estilo e uma corrente literária a martelo, enfim...

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    1. Sim, na altura houve uma polémica entre o Vergílio Ferreira e o Alexandre Pinheiro Torres a propósito da publicação deste livro. E, nesta reedição, os editores colocaram a contenda entre os dois no fim do livro. Após estes anos todos, vale o que vale.

      Também não gostei da Aparição, nem da Manhã Submersa. Mas há outros do VF de que gostei, como o Nítido Nulo e Rápida, a Sombra. Nem sei bem que ideia tenho hoje da obra do VF, li há uns anos e nunca mais reli.

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  4. sobre o que o AM diz, pois é, ainda vou fazer um post sobre Saramago. Caralho, e é agora.

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  5. afinal já não vou (voltei aqui dizer isso).

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  6. e Irene Lisboa (foi à muito tempo, de uma outra biblioteca, e não me recordo do nome...)
    muito triste
    (faz post pró AM sobre Irene Lisboa, Tolan)

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  7. Boa noite,

    intrometendo-me na conversa, apesar de potencialmente não interessar a ninguém, gosto do Saramago. Li tudo entre o Memorial do Convento e o o Envangelho (este último já não li) e gostei muito- o Memorial e o ano da Morte são os meus preferidos.
    Do Vergílio Ferreira também li vários, há muito tempo e reli o Para sempre, recentemente. Esta releitura, retirou-o do pedestral em que eu o tinha colocado.
    Acho que há um tempo para ler e gostar de cada livro e por isso, livros de que gostei muito, raramente tenho coragem para os reler.

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    1. Boa noite,

      Fica à vontade, sou um gajo que recebe bem.

      Do Saramago gostei do Ricardo Reis, depois li a História do Cerco de Lisboa de que não gostei. Comecei o Evangelho, não gostei e nem acabei. A partir daí desinteressei-me, sobretudo por não suportar o Saramago-pessoa.

      Releio pouco. Há livros que ao serem relidos ganham muito. Outros nem por isso. Faz parte.

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    2. Gostei da história do cerco de Lisboa e do ensaio sobre a cegueira, também.
      A vantagem do Saramago, é que cada um dos livros tem uma história e um conceito na base: a Jangada de Pedra, não sendo um dos meus preferidos, é uma ideia genial.

      Em relação ao Lobo Antunes, tenho o problema inverso: gosto muito das crónicas, gosto ds entrevistas, mas parece-me que está sempre a reescrever o mesmo livro, desde a Memória de elefante.
      Provavelmente, estou a ser simplista, ou excepto um livro que levei para uma viagem intercontinental, nunca consegui acabar outro que não a Memória de Elefante.

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  8. não tive tempo * de passar pela bilio (e gosto mais de tratar destas coisas em pessoa...)

    gostava de saber da vossa opinião (impressão?) sobre o mau tempo no canal e o sinais de fogo (e ainda não desisti de ler o uma abelha na chuva)

    * tempo até tinha tido, "temperatura" - estava uma frio de fazer cair as... orelhas... - temperatura é que não...

    silvia, os da nossa língua primeiro :)))

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    1. hahahahh isso é o que se chama regionalismo critico :)

      já li quase todos os da 1º divisão até ao inicio do sec.xx e os da segunda metade.
      Lamento mas os da sua preferência não houve nenhum que me fizesse interromper as outras leituras :)))

      quanto ao mau tempo no canal li :) o nemésio era engraçado :)

      se quer ler um Português a sério açoriano leia a obra epistolar de Antero de Quental :)))


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    2. AM,
      Posso emprestar-lhe o Antero :)
      Antes de ir ao nemesio leia ou releia viagens na minha terra :) do Garrett
      quase alcança o tipo de humor de um Sterne tão caro ao ex-JMB

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    3. AM,
      Acabe lá o D. Quixote e deixe-se de regionalismos (como bem diz a silvia).

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    4. alma,

      o Quixote é como (dizia o outro) a dívida
      o Quixote não é para ler (é impagável...) é para ir lendo...

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    5. eheheheh
      li o D.Quixote em espanhol e só larguei quando o terminei :)
      com ele aprendi que muitas expressões que utilizamos hoje lá aparecem :)
      não sei como é a tradução

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  9. Muito bem: isto parece um colóquio na Gulbenkian.

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  10. Não digas isso que na Gulbenkian não costumam ser tão assertivos e interessantes. Se dissesses que parecia Serralves, ok. AM, eu não conheço a Irene Lisboa :\

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  11. Pode ser o Centro Cultural Vila Flor? Não conheço o Centro Cultural Vila Flor mas irei lá assim que tiver tempo.

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  12. li (de rajada) ontem à noite
    gostei bem
    mt obg,
    p'la "dica"

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