18 de outubro de 2012

Não sei se isto é brutal ou colossal; deixo ao critério dos economistas, os novos tudólogos do parque de diversões


Jacques-Louis David - Le Serment des Oraces, 1784


Gosto do ambiente de fim de festa. Gosto de ficar quando toda gente já se foi embora e posso estar ali em silêncio. Posso olhar para o que resta e imaginar as histórias que por ali se passaram, ou não. Gosto de sítios abandonados, o que não é a mesma coisa que sítios onde nunca ninguém esteve. Nos sítios abandonados houve gente que por ali passou e agora já não está. Não é nostalgia, saudade, perda ou outro sentimento afim. Passam-me ao lado essas filosofias da saudade. É o tempo, é sempre o tempo que nos confronta; a passagem do tempo é uma violência. Das merdas mais duras que uma pessoa tem que suportar na vida.

Por isso, mas não só, estas propostas de Bence Hadju, a que chamou de pinturas abandonadas, me parecem interessantes. É o tempo, sempre o tempo.

4 comentários:

  1. Bom dia
    Grande tema :)
    mas agora mesmo vou ter de ir a um sitio violento (rep.finanças) que graças a Deus só a passagem do tempo aliviará.

    Irei a pensar todo o "tempo" nesta questão :)

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  2. Enquanto fui passear o cão pensei na vantagem de adiar a minha ida às finanças :)))
    pronto decidi :) há que saber escolher o tempo certo :)))

    Agora fora de brincadeiras :) o tempo pode ser brutal ou apaziguador :)
    Se vivermos de acordo com a nossa vontade o tempo é benévolo :)
    se vivermos contrariados será violento :)

    Penso muitas vezes no depois :)


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    1. Sei que agora não adianta muito - o tempo, sempre o tempo - mas podias antes ter mandado o cão às finanças, ou não?

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  3. Pobre cão :)
    Gosto muito dele :)))


    Um bom fim de semana :)

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