Dá-nos muito jeito a capacidade que algumas pessoas têm de anunciar que o que vão dizer não interessa para nada. E quando alguém se lembra de uma história qualquer e depois sentencia com ar conclusivo uma das variantes da frase “a realidade supera a ficção” é porque estamos no mau caminho. Não sei qual é o bom caminho, valha a verdade, mas não hão-de ser os especialistas em especialismo a encerrar os assuntos só porque deles não sabem nada. Não queria que isto servisse de parábola a coisa nenhuma. Mas é convosco. Para quê perder tempo com dribles inúteis? Por 16 libras é possível deitarmos as nossas mãos a este livro que, ainda por cima, nos sugere o desafio adicional de procurarmos os bons artigos no meio daqueles que não interessam, dado tratar-se de uma colectânea cuja qualidade dos textos alterna entre o Rinaudo (A++) e o Matic (trash).
6 de outubro de 2012
Apesar de me interessar por Ficção Científica não fui ao Congresso Democrático das Alternadeiras
Dá-nos muito jeito a capacidade que algumas pessoas têm de anunciar que o que vão dizer não interessa para nada. E quando alguém se lembra de uma história qualquer e depois sentencia com ar conclusivo uma das variantes da frase “a realidade supera a ficção” é porque estamos no mau caminho. Não sei qual é o bom caminho, valha a verdade, mas não hão-de ser os especialistas em especialismo a encerrar os assuntos só porque deles não sabem nada. Não queria que isto servisse de parábola a coisa nenhuma. Mas é convosco. Para quê perder tempo com dribles inúteis? Por 16 libras é possível deitarmos as nossas mãos a este livro que, ainda por cima, nos sugere o desafio adicional de procurarmos os bons artigos no meio daqueles que não interessam, dado tratar-se de uma colectânea cuja qualidade dos textos alterna entre o Rinaudo (A++) e o Matic (trash).
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Obrigada pelo link :)
ResponderEliminarFui colocar o livro acima referido na minha wish list.
e qual não é o meu espanto quando nas recomendações só vejo titulos do DFW
ainda hoje estive a ler o texto do NYorker sobre o mesmo.
eh eh eh
Silvia: vale a pena porque para além de contos, tem também alguns ensaios interessantes.
EliminarEstive a ler partes oferecidas pela amazon :)
ResponderEliminarVou ler primeiro o Lyotard :)
Ser considerado pós na arquitectura é como um enxovalho :) algo que não se passa tanto na literatura como na música
ninguém tem medo de ser rotulado de pós :)
ou só será um problema de "construção" semântica :)
bjs