1 de maio de 2013

Mais um capítulo decisivo na obra do Capitão Paddock


A minha vida não é só golfe e gajas. Até 2020 publicarei um ensaio filosófico sobre obras inacabadas. Há na obra inacabada mais material de reflexão do que em muitas daquelas que foram dadas como concluídas. Aliás, até algumas obras em projecto apenas são muito mais interessantes do que obras finalizadas. Analisarei em detalhe a 10ª sinfonia do Mahler, a 9ª do Bruckner, a 10ª do Beethoven, esclarecendo o que se passa da 9ª para a 10ª que fez com que tanta gente aí tenha tropeçado. Também direi umas coisas sobre o Smile dos Beach Boys (que devia ter ficado por concluir para sempre).

Não passarei ao lado do que Kafka não terminou e avançarei com ideias inovadoras sobre o estudo que o Deleuze estava a escrever sobre O Capital do Marx quando se atirou de um quinto andar em Paris.

Mas é sobre o 3º e o 4º quartetos de cordas do Ligeti, que nunca passaram da fase de anotações e ideias dispersas escritas aqui e acolá, que escreverei em detalhe. O 2º quarteto do Ligeti é – a par de alguns dos quartetos do Beethoven – do que melhor se fez com essa formação.



Alguma da pesquisa que tenho andado a fazer:




Como sabeis, tenho na siceridade uma das minhas maiores virtudes. É óbvio que esta minha obra poderá ficar inacabada. É uma questão de aguardar para ver no que isto dá. Sou do Sporting: paciência não me falta.

3 comentários:

  1. eu Ligeti é mais pianadas
    gosto muito do Smile
    do acabado e de todos os bocados espalhados pelos outros discos

    ResponderEliminar
  2. Também sou paciente :)
    aguardarei pela obra ... :)
    Essa de Deleuze sobre Marx é talvez a que suscita mais curiosidade
    Ligeti uma novidade para a minha incultura :)

    de Mahler porque não falar sobre a 9 ?!


    ResponderEliminar
  3. Esta fez-me lembrar aquela casa afodilhada nos jardins da gulbenkian, que a não estar ai, seria um reservatório de preservativos.

    ResponderEliminar